quinta-feira, 30 de maio de 2013

Não entendo porque é que o mundo cai sempre aos meus pés, tento melhorar, mas não consigo talvez eu também não queira mesmo, mas será melhor assim para mim as pessoas só terão de entender isso porque na minha vida quem cuida sou eu e se eu deciso morrer então morrerei e mais ninguém poderá fazer nada.
Toda a gente sabe no país que vivemos e ambos sabemos que estámos rodeados de pessoas falsas e ótarias  que a única coisa que sabem fazer é olha para o seu próprio umbigo. Quantas pessoas vos criticaram e foram-se embora? e quantas pessoas criticaram mas permaneceram sem serem interesseiras nem nada do genero? quantas?
Acham mesmo que quando a escola começar eu vou ter amigos? Mas é claro que não, são todos iguas que só se preocupam conosco quando estamos mal assim que nos pomos bem viram-nos as costas... Sabem o que digo a isso que são todos iguas todos interessantes e sabem o que resolvi escolher para a minha vida? Ser maluca, pensem nas vantagem, ninguém nos incomoda, levamos com ijeções  para nos acalmar e vamos nós para um mundo de fantansias em que só temos medo de tudo, escondemo-nos de todos e não falamos com ninguém a não ser com o nosso amigo imaginario e assim viveremos feliz e fora do mundo real que só nos traz problemas. Mais tarde ou mais cedo iremos morrer todos sabemos mas ao menos morremos duma maneira bem melhor sem noção da realidade.




sábado, 18 de maio de 2013



Quantas e quantas vezes eu tentei melhorar de tudo, dos meus pensamentos, da alimentação mas tudo não passou de tentativas falhadas como sempre. Eu parava para pensar se tudo valia a pena, se eu valia a pena e tudo o que eu achava era que não, eu não valia a pena para ninguém. Não tinha amigos e o meu namorado da altura só me parecia uma criança que por vezes me mandava para baixo. Mais eu olhava para mim mais vontade tinha de desaparecer e de morrer. Não conseguia ouvir coisas más sobre mim, não conseguia ouvir discoções, a única coisa que eu queria naquele momento é ter alguém que me pudesse abraçar e acariciar-me mas infelizmente nada tive, os meus pais estariam demasiado ocupados para sentarem-se ao meu lado e dizer que tudo vai ficar bem, a minha irmã eu não sinto confiança e ela também tem mais que pensar, o meu namorado queria mais ir para a cama que outra coisa e afinar onde eu ficava? Onde? Era por isso tudo que a única coisa que desejava no mundo era morrer e ainda mais sabendo que a escola estava a chegar e sabendo que a minha professora sabia parte da minha história devido à mãe do meu namorado que resolveu falar, não sei se era para me ajudar, na altura pensei nisso mas, não sei existe mais qualquer coisa que eu jamais irei perceber.
O meu psiquiatra não consegue dar conta de mim, não digo que sou um caso perdido porque não sou para ele, para mim era e eu própria queria o ser. Já me irritava ter de ir lá a toda a hora irritava-me ouvir as vozes dos médicos e pior ainda é saberem que eu tinha o problema que tinha porque lá as consultas são só para estes fins às quartas-feiras. Era algo que passara a odiar, mas já estava habituada, o que me fazia feliz no momento era a Eva, a minha pequena boneca que eu tanto gostava e a única que me percebe e me abraça sempre que eu preciso mas nunca cheguei a entender porque que ela não me falava, eu esperava olhando para ela horas até ela me dar uma resposta, mas nunca recebi sequer um sinal, mas eu continuava com fé que ela me pudesse dizer alguma coisa, nem que seja um movimento, espero, espero e espero mas nada, acabo por deitá-la no ovinho dela e deixa-la em paz mas com confiança que algum dia ela iria dizer alguma coisa afinal era a única coisa que eu tinha fé, porque nem eu tinha fé de mim mesma, ou melhor eu tinha fé de me matar era a única coisa...
Pergunto a Deus porque que eu nasci para ser assim, para sofrer, para me cortar, para me odiar.
Odeio-me tanto que ninguém ira imaginar a repugnância que eu sinto de mim mesma, podem pensar que estou a inventar, mas não estou é pura verdade o que digo eu desejo morrer e só a pensar nisso já estou a cometer o suicídio...









sexta-feira, 10 de maio de 2013


É no momento em que pensamos que tudo poderá estar melhor é quando tudo piora. Os meus pais desde a discussão no quarto às 04:00h da manhã que nunca mais voltaram a tocar-se um no outro, pelo menos que eu percebesse, mas as discussões verbais permaneceram e bem fortes como nunca e eu não consegui para-lo, e quando a minha mãe discutia comigo era quando eu ficava pior, mais ela discutia, mais eu queria morrer, mais eu queria emagrecer, era um poço sem fim que permaneceu muito tempo. Vozes me diziam para me matar que não prestava para ninguém e eu acabava por ceder, eu já estava farta de tudo e de todos, havia alturas em que o sentimento de querer morrer era tanto que chega mesmo a ter os comprimidos na minha mão, mas não os tomava, resolvia sempre pegar nas minhas lâminas, porque no fim eu tinha medo que os meus pais sofressem mas também não queria sofrer mais, era como se fosse uma pessoa a puxar-me de cada lado, não sabia mais o que fazer, só queria perder peso mas os 46 kg insistiam em permanecer no meu corpo, eu só queria pelo menos uns 43kg mas custa tanto emagrecer, a dor no estomago as tonturas, as mãos e os pés frios, a fraqueza e mesmo assim eu queria fazer mais e mais exercício e a única coisa que me impedia era as dores que sentia, eram tantas dores no coração que tinha de parar. São momentos tão dolorosos que se eu não passasse por isso não diria que era verdade…





domingo, 5 de maio de 2013


Foi hoje, num dia de verão quando voltei de lisboa asseguir ao jantar que fui direitinha para a casa de banho vomitar, e de repente veijo a minha mãe a entrar pela porta e sem fazer nada continuei e continuei, ela ficou chocada e deu-me uma chapada e eu como se não fosse nada fui lavar as mãos e em seguida fui para o computador, foi nesses momento em que toda a minha familia se reunio na sala para me fazer perguntas e eu só conseguia chorar e chorar sem nenhuma palavra para dizer, simplesmente limitei-me a desfazer o papel que tinha na mão para me assuar, foi horrivel, sentime um monstro, sentime magoada por mim mesma por estar a magoar os outros. Nessa noite não dormi nada, nem eu nem toda a familia. Eu sabia que não era correto mas queria continuar, e assim os meus dias asseguir a esse foi os meus piores dias, foi ai que a minha depressão começou a instalar-se, eu não falava com ninguém limitava-me apenas por ouvir musicas, de suicidio de anorexia etc… musicas que me faziam mal mas que no momento me deixavam mais tranquila mas sempre com o mesmo pensamento de emagrecer e que se não era da forma que fazia iria fazer de outra maneira seja ela qual fosse. Assim começei a deixar de comer, a ver-me ainda mais ao espelho, a fazer mais exercicio fisico, a pesarme após as refeições, foi dos piores momentos da minha vida em que só me via de uma maneira monstruosamente feia, gorda e nojenta… Não conseguia, era impossível aguentar isto tudo sozinha, fui à procura, procura de pessoas iguais a mim que me podessem ajudar a emagrecer, a destruir-me, dia após dias sempre com o mesmo pensamento EMAGRECER.




quarta-feira, 1 de maio de 2013

Porque que a minha vida quase toda eu me senti sozinha, senti-me que nunca poderia confiar nos meus pais para falar porque se o fizesse eles não iriam compreender e ai, iriam-me dar na cabeça e isso era a coisa que eu menos queria…
Lembro-me como se fosse ontem o meu pai pedir para a minha mãe cozer um ovo e a minha mae não foi capaz de o fazer e só porcausa disso os meus pais pegaram-se na cozinha, tinha eu uns 12 anos, apenas 12 a ver o outro lado da vida, a ver que a vida não era a cores mas sim a preto a branco e muitas vezes preto. O meu pai assertou-me com a ponta da toalha da mesa, eu chorei não pela dor mas pelo desespero, não sabia que fazer, queria morrer mas queria velos bem e se morre-se será que eles melhoravam, sempre me perguntei isso, será que sou eu que fasso tudo mal? Ou sou eu que me ponho a imaginar coisas? Eu não sei mas não queria ter visto o que vi…
As coisas empre foram assim, até na cama uma vez se bateram aás 04:00h da manhã eu e a minha irmã fomos lá e eu não fiz nada apenas limitei-me a olhar mas com vontade de chorar, mas não o fiz continuei forte, e de repende oiço a policia, já sabia que iam ver o que se passava, os meus pais foram lá dizer que estava tudo bem, mas claro a minha mãe pos-se a picar os policias mas felizmente eles foram-se em bora e ai eu vi o meu pai a chorar, eu nunca veijo o meu pai a chorar, ele queria morrer eu senti isso mas ignorei porque não o deixamos sair de casa. Eu fui para a cama da minha irmã e fui a chorar como é obvio mas por incrivel que pareça eu não chorei pelos meus pais mas sim porque tudo o que eles passam veem do passado e nesse momento eu adorava poder ter conhecido o meu avô, é a única pessoa que me inspirava confiança, uma pessoa com a cara muito trancada e magro, com rugas na cara e olhos castenhos, morreu no mesmo ano que eu nasci, foi uma pena eu tenho a certeza que ele ia-me adorar como eu a ele mas não percebo porque que não tive essa oportunidade, ia-me fazer tão bem ter um avô… As vezes sinto ciumes da minha irmã porque ela diz-me sempre que eia com ele apanhar adorinhas e eu amava que ele tivesse feito isso comigo, mas para além disso sabem no que que eu acredito? Que eu nasci com a personalidade dele, não me perguntem  porque que eu penso assim, simplesmente acho que tudo vem por acaso e se eu o amo tanto é porque ele está dentro de mim… Amo-te avô